Agricultura
Publicado em: 26 de julho de 2018 Prefeitura Tanguá

Encontro de Fruticultura: mais um passo para o reconhecimento da laranja de Tanguá

Na próxima terça-feira, 31/07, a prefeitura de Tanguá realiza o Segundo Encontro de Fruticultura, com um encontro entre autoridades municipais, federais e produtores de laranja da região, para dar mais um passo visando a Indicação Geográfica da nossa laranja.

A Indicação Geográfica é usada para identificar a origem de produtos ou serviços quando o local tenha se tornado conhecido ou quando determinada característica ou qualidade do produto ou serviço se deve a sua origem.
No Brasil, ela tem duas modalidades: Denominação de Origem (DO) e Indicação de Procedência (IP). Atualmente são reconhecidas 67 Indicações Geográficas, e como exemplo, temos o Vale dos Vinhedos, para vinhos e espumantes, o Vale do Submédio de São Francisco, para uvas de mesa e manga, Carnópolis para goiaba, Paraty para cachaça entre outros.

Pela história, Itaboraí/Tanguá se tornou conhecida como o maior produtor de laranja seleta no Rio de Janeiro, e o segundo no Brasil, sendo reconhecida como “Terra da Laranja”. Devido a esta fama, a Prefeitura de Tanguá, em parceria com a Emater-Rio, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Embrapa Solos e Embrapa
Tecnologia de Alimentos, estão apoiando a região de Tanguá, Itaboraí, Araruama e Rio Bonito no reconhecimento da região como centro de produção de laranja seleta com qualidade diferenciada.

O reconhecimento da região como Indicação Geográfica possibilita vantagens aos produtores, à região e aos consumidores. Os benefícios conhecidos são agregação de valor, incorporação de inovação e tecnologias, melhora na autoestima dos produtores, desenvolvimento da região, abertura de novos mercados e muitos outros.

São requisitos para o reconhecimento como Indicação Geográfica:
– Os produtores devem estar organizados numa entidade representativa, por
exemplo associação.
– O resgate histórico e cultural da região, para comprovação da reputação e
da notoriedade;
– A delimitação da área geográfica;
– A comprovação do vínculo do meio geográfico com a qualidade do produto,
para (DO);
– A elaboração da Representação Gráfica da IG (opcional);
– A elaboração de um Regulamento de Uso;
– A comprovação da existência de uma estrutura de gestão e controle do
nome geográfico.
– O pagamento da taxa de GRU.
O registro é analisado e concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade
Industrial – INPI.

Programação
08:00 às 08:30 – Inscrição e Café da Manhã
Abertura : Cláudia Márcia Milão Cardoso – Secretária de Agricultura/Tanguá.
                                                                           

Palestras no Galpão

08:30 às 09:00 – INDICAÇÃO GEOGRÁFICA

Ludimila Gaspar – Auditora Fiscal Federal Agropecuário –
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento — DPDAG/SFA-RJ.

Celso Merola Junger – Eng. Agrônomo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – DPDAG/SFA-RJ.

09:00 às 9:30 – QUALIDADE DA LARANJA
Antônio Gomes – Engenheiro Químico – Embrapa Tecnologia de Alimentos.

09:30 às 10:30 – STATUS FITOSSANITÁRIO DE CITRUS NO RIO DE JANEIRO: A GARANTIA DE ACESSO AOS MERCADOS
Ilso Lopes – Eng. Agrônomo – Coordenador de Defesa Sanitária Vegetal – SEAPPA.Antônio José Moreira – Eng.

Agrônomo- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento SISV/DDA/SFA/RJ.

José Aparício Aquino Salgado – Eng. Agrônomo – Coordenador Vigilância Fitossanitária – SEAPPA.

10:30 as 10:45 – DESLOCAMENTO ATÉ AS ESTAÇÕES NO CAMPO

Estação 1
PODA E CONDUÇÃO DA LARANJA
Licínio Silva Louzada – Engenheiro Agrônomo – EMATER-RIO.

Estação 2
ADUBAÇÃO E CALAGEM DA LARANJA – FERTMÓVEL ANÁLISE DE SOLOS
José Ronaldo de Macedo – Engenheiro Agrônomo Pesquisador Embrapa Solos.
Retorno ao galpão para encerramento

11:45 às 12:00 – Encerramento
Maria Rosélia da Silva – Técnica em Agropecuária EMATER-RIO.

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