Na última semana, representantes da Prefeitura Municipal e da CODEST – Companhia de Desenvolvimento e Sustentabilidade de Tanguá estiveram reunidos com o presidente e o vice-presidente da Rio Indústria – Associação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, para tratar de assuntos relacionados ao fortalecimento da indústria no município da Região Leste Fluminense.
O objetivo foi a formação de uma parceria para a atração de indústrias para a cidade com vistas a promover o desenvolvimento econômico e sustentável da região através da colaboração entre a prefeitura e a associação, para atrair investimentos industriais que possam gerar empregos, estimular a economia local e contribuir para o crescimento da comunidade.
A parceria entre a associação de empresários e o município, que é localizado às margens da Rodovia Governador Mário Covas (BR-101) e a menos de 70 km da capital do estado do Rio de Janeiro, pode trazer diversos benefícios para o desenvolvimento da zona industrial e para a região como um todo, atraindo investimentos significativos para a reindustrialização do município, resultando na criação de novas empresas, empregos e oportunidades de negócios. Isso impulsiona a atividade econômica local, aumentando a arrecadação de impostos e contribuindo para o crescimento econômico da região.
A instalação de empresas na zona industrial vai levar ainda à criação de uma ampla gama de postos de trabalho, desde operários e técnicos até cargos de gestão e administração. Isso contribuirá para a redução do desemprego na região e melhoria da qualidade de vida dos moradores.
A parceria com a associação de empresários pode promover também a troca de conhecimentos e tecnologias entre as empresas da zona industrial, resultando em um ambiente propício para a inovação e o desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas. Isso poderia impulsionar a competitividade das empresas e a diversificação da economia local.
Uma associação de empresários ativa e uma zona industrial próspera resultará também no aumento da visibilidade do município e da região como um destino atraente para negócios e investimentos. Isso poderá também atrair mais atenção da mídia, de outras empresas e de potenciais parceiros.
Em resumo, a parceria entre uma associação de empresários e o município que tem uma localização estratégica como Tanguá resultará num impacto positivo significativo no desenvolvimento econômico, social e ambiental da região, criando um ambiente propício para o crescimento sustentável e a prosperidade a longo prazo.
A prefeitura desapropriou recentemente uma grande área, localizada bem próximo ao centro da cidade e já tem a primeira fase do distrito industrial praticamente concluída, com cerca de duzentos e cinquenta mil metros quadrados de área, disponibilidade de água, é próximo a diversos polos de formação de mão de obra qualificada e também próximo do segundo principal mercado consumidor do Brasil que é o Rio de Janeiro, o que traz um potencial bastante interessante e significativo para industrialização da região.
Representando a Prefeitura de Tanguá, esteve o secretário municipal de Casa Civil e Relações Institucionais, Major Fabiano Costa; representando a CODEST, esteve o presidente da companhia, Engenheiro Gabriel Danciger. A Rio Indústria foi representada pelo Presidente, Sérgio Duarte, que é fundador do Grupo Corrêa Duarte, dono da Vitalis/Chinezinho e pelo vice-presidente, Celso Dantas, empresário do setor de cosméticos, que preside a Kanitz, marca que está há 138 anos no mercado.
Para o secretário de Casa Civil e Relações Institucionais de Tanguá, Fabiano Costa, a indústria produz uma riqueza estruturante, que se injeta na economia do município. Para ele, a política principal de desenvolvimento econômico da cidade de Tanguá deve se concentrar na industrialização.
“A indústria gera emprego acima da média salarial, contribuindo para melhorar o padrão de vida da população. A indústria gera renda para o estado e municípios e atrai consigo outros negócios que se transformam em fornecedores da própria indústria. A indústria atrai até novas indústrias, contribuindo para desenvolver a inovação e a tecnologia no estado” – disse ele.
“A cidade já tem um setor primário bem desenvolvido com a citricultura, que produz a laranja mais doce do Brasil, segundo o selo de Indicação Geográfica do INPI e, para o desenvolvimento econômico, quando você fala de setor terciário, do setor de serviços, é sempre muito sensível apostar no crescimento porque é um setor que você acaba por não ter produção de riqueza, mas sim consumo de riqueza”, completou Fabiano.