A Secretaria Municipal de Meio Ambiente representou Tanguá com quatro funcionários na capacitação realizada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), ocorrida na terça-feira (4/12). O curso aconteceu na sede da Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual da Bacia do Rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu.
Na ocasião, profissionais de onze municípios fizeram o cadastro para o projeto Parceiros Olho no Verde, iniciativa que visa incentivar, de forma voluntária e independente, as prefeituras a colaborarem com ações de combate ao desmatamento ilegal. O treinamento teve o objetivo de aprimorar o quadro técnico das prefeituras para atuação nas fiscalizações.
O próximo passo é a celebração de um acordo de cooperação técnica entre os municípios participantes, a Seas e o Inea. Com isso, passarão a receber os alertas de possível supressão de vegetação na região de abrangência do município. A esses parceiros do “Olho no Verde”, caberá participar de ao menos uma vistoria pelo programa, em conjunto com a os referidos órgãos estaduais, e realizar pelo menos 90% das vistorias encaminhadas para averiguação, enviando os resultados das vistorias.
Sobre o Olho no Verde
Utilizando imagens de satélite de alta resolução espacial, o projeto Parceiros Olho no Verde faz o monitoramento da cobertura florestal e a identificação de áreas de floresta que sofreram desmatamento. O objetivo é detectar e fornecer informações de supressão vegetal ilegal para subsidiar ações de repressão ao desmatamento no estado do Rio de Janeiro.
Os alertas são recebidos semanalmente e passam por uma validação minuciosa pelos técnicos da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea). A partir daí, os alertas são encaminhados para as equipes de fiscalização, que realizam operações em campo. Além da imagem do antes e do depois da área desmatada, os alertas também fornecem informações úteis para as operações de campo, como localidade, melhor rota para acesso, entre outras.
Todos os alertas e suas respostas ficam armazenadas em um banco de dados espacial, auxiliando no entendimento do perfil de desmatamento e no planejamento das políticas públicas.