Com o crescimento da procura por opções de atividades físicas, inúmeros atletas tanguaenses vêm se destacando em diversas modalidades. Esse é o caso de Gustavo Malagoli, de 11 anos.
O jovem atleta, portador de diabetes tipo 1, encontrou no taekwondo uma forma de tornar mais leve a forma como lida com a doença. Mesmo com a pouca idade, Gustavo já conquistou diversas medalhas nas competições que disputa no RJ e também em outros estados.
“O esporte pra mim é fundamental, porque ele garante que terei melhoras na minha saúde e também para o meu lazer. Com 7 anos eu comecei a apresentar os sintomas do diabetes, e minha mãe me incentivou a praticar algum esporte. No começo eu não queria, mas minha mãe começou a praticar comigo para me incentivar. Eu comecei a evoluir e participar de competições, fui ganhando experiência e medalhas”, disse Gustavo.
Para Juliana, mãe do atleta, o diagnóstico foi recebido com surpresa pela família, que logo buscou orientações sobre como lidar com a nova realidade.
“Quando foi identificado o diabetes, a primeira orientação da endocrinologista foi a prática de alguma atividade física para ajudar a controlar a glicemia, aliada ao tratamento. Naquele momento, precisei sair do trabalho para me dedicar aos cuidados com o Gustavo”, relatou Juliana, acrescentando que, para incentivar o filho, também passou a acompanhá-lo nas aulas e também a praticar o esporte.
Doença afeta milhares de pessoas
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a diabetes atinge cerca de 390 milhões de pessoas ao redor no mundo. No Brasil, estima-se que a doença afete 13 milhões de cidadãos, com base no levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Diabetes.
“A prática de atividade física para o diabético é fundamental, pois complementa outros cuidados extremamente necessários que visam garantir o bem-estar de quem possui a doença, que é a boa alimentação e a medicação correta”, afirma Graciele Ribeiro, presidente da Associação dos Diabéticos e Familiares de Tanguá (ADIFAT).