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Publicado em: 15 de fevereiro de 2024 Prefeitura Tanguá

Estácio de Sá, Escola de Samba que homenageou Tanguá, conquista terceiro lugar no desfile da Série Ouro do Carnaval do Rio de Janeiro

Em uma emocionante disputa, com uma diferença de apenas 4 décimos em relação à grande campeã, Unidos de Padre Miguel, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá, que neste ano prestou uma homenagem ao município de Tanguá com o enredo “Chão de Devoção: Orgulho Ancestral”, assegurou o terceiro lugar na apuração da Série Ouro do Carnaval carioca.

Durante a apuração, a cada envelope aberto, a agremiação, considerada o “Berço do Samba” brasileiro, chegou a liderar a disputa, porém, a outra favorita, Unidos de Padre Miguel, assumiu a dianteira até o resultado final que a coroou como campeã do Carnaval carioca de 2024. O Império Serrano, outra tradicional agremiação do Rio de Janeiro, ficou em segundo lugar na competição.

A homenagem da Estácio de Sá à cidade de Tanguá foi inspirada em registros históricos que narram a existência de um quilombo nos arredores do que hoje é o município, antes denominado como 5º distrito de Itaboraí, estendendo-se pelas matas de Magé e Guapimirim. Liderado por mulheres corajosas como “Kianda e Mwana ya Sanza”, Cambinda e Maria Conga, lutadoras e solidárias, que almejavam igualdade e liberdade para seu povo em corpo e espírito.

Durante o desfile, a ala intitulada “Povo da Costa do Congo — O Nascimento e a Apresentação”, composta por um grande número de moradores de Tanguá, retratou o nascimento da primeira filha e princesa da aldeia, “Mwana ya Sanza”, que significa filha da lua, em homenagem ao belo luar de sua noite de nascimento.

A Estácio de Sá foi reconhecida como a melhor escola da Série Ouro, e seu samba-enredo foi premiado como o melhor do grupo de acesso do Carnaval do Rio, pelo Estandarte de Ouro, uma tradicional premiação dos jornais O Globo e Extra.

Além disso, a cidade de Tanguá foi também celebrada no enredo da escola de samba mirim da agremiação estaciana, a Petizes da Penha, que abordou a laranja mais doce do Brasil, certificada pelo INPI — Instituto Nacional de Propriedade Industrial, com o selo de indicação geográfica (IG) “Laranjas da Região de Tanguá” — principal produto agrícola cultivado no município, sendo também, por Lei estadual, considerado a Capital Estadual da Laranja.

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